A iconografia é uma área de estudo que investiga sobre a origem das imagens. Até o século XVI, a iconografia referia-se ao significado simbólico de imagens religiosas. Hoje, é amplificada nos estudos da história e demais estilos de representação – diferente, da iconologia. Segundo Panofsky, a iconografia era o estudo do tema ou assunto, e a iconologia, o estudo do significado.
Estudando sobre o assunto, encontramos o blog de Frei Celso, especializado em assuntos como restauração, desenho, pintura e iconografia. Entre os trechos interessantes do trabalho, selecionamos alguns:
“O ícone não é uma arte do passado, não é um objeto para colecionadores de arte e nem mesmo um talismã que protege alguém do mal. É como uma lâmpada acesa. Nasceu na cultura bizantina, recolhendo em si muitas influencias estilísticas. No século VI d.C. adquire maturidade e autonomia como arte.”
“O iconógrafo é aquele que transcreve os ícones que foram legados pela tradição da Igreja, e para cumprir esta tarefa necessita da fé, conhecimentos técnicos e sensibilidade. Também é necessário saber desenhar e conhecer toda a simbologia relacionada a sua arte.”
“Sob o ponto de vista técnico, para a transcrição de um ícone são necessários: a preparação do suporte; o desenho sobre o suporte; a douração; a aplicação das camadas de cor até finalizar a pintura; a execução da grafia; a aplicação do verniz protetivo final. Os materiais utilizados devem ser naturais e verdadeiros.”
O texto completo pode ser lido em http://freicelso.blogspot.com.br/