Os estudos cromáticos são parte essencial da teoria que inicia qualquer processo artístico. A harmonia entre as cores pode garantir o resultado esteticamente agradável da obra – que é, afinal, o que todos buscamos.
É importante ter em mente alguns conceitos básicos antes de aprofundar nesse tema.
Cores harmoniosas: funcionam bem em conjunto ou juspostas.
Circulo cromático: ferramenta que ajuda na escolha das combinações.
Matiz ou tom: nome da cor que a diferencia das outras – Verde.
Tonalidade: variantes de um tom ou matiz – Verde azulado ou verde amarelado.
Valor ou escala tonal: quantidade de luz, do claro ao escuro – Verde claro ou verde escuro. Quantidade de luz em uma cor.
Saturação: grau de pureza do brilho ou opacidade, que leva até o cinzento.
A partir do círculo cromático, surgem as combinações variadas que podemos aplicar em uma peça. São algumas possibilidades:
Harmonia Monocromática:
Harmonia Análoga:
Harmonia Complementar:
Harmonia Triádica:
Harmonia do Complemento Dividido:
Harmonia Dupla Complementar:
Além destas, temos a Harmonia Acromática, composta por cores neutras, e a Harmonia da Natureza, cuja surpreendente combinação não se encaixa em nenhuma das classificações acima.
Essas classificações são muitos úteis na Arte Sacra, principalmente ao definirmos o semblante que a imagem deve passar. A escolha da expressão fácil está diretamente ligada à combinação de cores das vestes, por exemplo. Além disso, o estudo cromático é essencial no processo de restauração de peças.
Fonte: Amo Pintar
Comments