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Restauração: a arte dos detalhes

Em artigo publicado no portal do SNPCultura, órgão português, encontramos definições de ouro sobre a restauração de arte sacra. As palavras foram registradas em entrevista com o restaurador José Antônio Reis. Natural da cidade de Braga, em Portugal, o artista define seu trabalho em algumas palavras: o segredo está “no gosto, no aperfeiçoar e no imaginar também”.




Para ele, a restauração na Arte Sacra contempla três domínios: decoração, pintura e douramento. Por isso, José afirma que “um artista completo tem que saber fazer tudo, tem que saber de pintura, tem que saber restaurar imagens, tem que saber também de decorações de tetos, de pintura mais artística, tudo o que esteja ligado à Arte Sacra”.


Sobre essa arte que demanda tempo, sensibilidade e um pouquinho de solidão, separamos alguns trechos da entrevista que revelam a riqueza do trabalho de Restauração.


“É um trabalho de muita meditação, a gente tem que estar naqueles dias inspirados para fazer certo tipo de trabalhos que são mais delicados.”


“As técnicas da nossa profissão são um bocadinho complicadas e nem toda a gente está preparada para isso, como, por exemplo, fazer as tintas, misturá-las. Os materiais têm que ser aplicados nos devidos tempos.”


“Aos que começam a sentir interesse e curiosidade pelo restauro, José Reis aconselha “muita paciência”, porque se trata de um trabalho ‘muita calma’, e também ‘certa humildade’ para aprender, sendo que o indispensável é ‘ter gosto e inclinação para esta profissão’.”


“O silêncio da sua oficina, atabalhoada com gessos e outros materiais, é cortado pela maestria dos dedos a manusear as ferramentas e o talento. O mesmo silêncio grita a importância de seu trabalho no perpetuar de peças valiosas, recuperadas na vivacidade dos seus contornos e na genuinidade dos seus pormenores retocados com sensibilidade e rigor.”


O artigo completo pode ser lido em: http://www.snpcultura.org/vol_arte_detalhe.html


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